Até hoje não conheci uma só criança que tenha o sonho de devastar o planeta para o benefício de alguma indústria.
Olha quantos sonhos andavam de mãos dadas quando a gente era criança! Todos inocentes! A inocência é um bem, preservá-la é uma dádiva e também uma tarefa muito árdua.
Em que momento nós acordamos para essa tal de “realidade”? Onde devastar e destruir já não são um problema desde que a gente se adapte a esse tal de sistema? Uma criança jamais permitirá alguém passando fome; elas não estão nem aí para seu gênero, sua cor ou seu sobrenome; se você quiser brincar, pode chegar, pode sorrir, pode chorar, pode querer a mãe, pode ter medo, pode dividir a comida, a roupa e o brinquedo; se puderem elas vão brincar até dormir, e é capaz que durmam abraçadas até que cheguem os adultos, as chamem de “coisa linda” antes de separá-las. Em que momento a infância acaba?
Estou na luta para preservar minha essência, para demonstrar o que sou de verdade, uma alma que veio a terra para transmitir alegria, paz e arte. Para fazer aqui a minha parte, vou colaborando com obras de arte, muitos sorrisos e momentos de felicidade; me comprometo a fazer (segundo a minha alma) o que for preciso para preservar isso, então eu faço quadros, fotografias, música e poesia.
Mantenho-me forte com a meditação, mantenho minha fé em Deus e sou fera em fazer oração.
Eu posso até estar triste, desanimado e cansado, mas quando penso na minha missão, então eu me sinto curado, uso e abuso da fé e quem me guia (Jesus Cristo) nunca sai do meu lado!